Com a crise econômica batendo à porta, governo estuda congelar salários de servidores.
O Governo ainda não desistiu de ameaçar os contracheques dos servidores. Como não foi possível o corte na folha de pagamento dos servidores públicos, em até 30%, o Ministério da Economia e o presidente da Câmara dos Deputados, buscam uma proposta alternativa de congelamento de salários por dois a três anos.
A principal justificativa para embasar o feito (além do fatídico Covid-19) está apoiada na Medida Provisória 936/2020, estabelecendo que os trabalhadores do setor privado terão a renda encolhida com a suspensão dos contratos de trabalho ou com a redução de jornada e de salários em até 70%.
Para tanto, os Três Poderes deverão enviar suas propostas de congelamento, em conjunto, tendo em vista a independência dos Poderes prevista na Constituição Federal.
Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o corte na despesa com pessoal junto aos 11,5 milhões de servidores públicos no país é uma das bases do ajuste fiscal adicional à reforma da Previdência tanto no governo federal quantos nos regionais.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, o deputado Professor Israel (PV-DF), defendeu que, em um momento de recessão econômica, não é recomendado tirar dinheiro da economia por meio dos salários.
A verdade é que os recursos provenientes do congelamento de salários dos servidores auxiliem no pagamento do pacote de socorro a estados e municípios, bem como a bancos, corretoras de valores e grandes empresas, num total de 90 bilhões.
Faz parte daquela da velha política: menos aos mais fracos, mais aos mais fortes...
A alegação de que salvar a economia a todo custo, pode sair mais caro. Nesse modus operandi, de fato, a economia dos grandes players do mercado estará a salvo!
Ah, antes de terminar é importante deixar claro que os servidores do Judiciário não têm férias de 60 dias, como vêm propagando alguns políticos e consultores analfabetos.
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