A carreira no serviço público estará caminhando para algo em torno do que chamam de freelancer? Seremos então freelas algum dia?
Será que o crédito ao consumidor estatutário incorrerá em elevados riscos, a ponto de se negar ao servidor a compra da casa própria, ou pior, a aquisição de um veículo popular usado?
Será que sofreremos preconceito social pelo fato de seguirmos uma carreira, pejorativamente chamada de marajás do Governo?
Será que persistirão em dizer que vivemos às custas do governo e que nada produzimos à sociedade?
Será que haverá o momento em que não mais existirão concursos, considerando o alto valor de realizá-los, bem como sua baixíssima procura?
Será que reduzirão a carga horária em detrimento do salário para que o servidor tenha a chance de trabalhar em outro local para complementação de renda familiar?
Será que o servidor público poderá se aposentar com o direito ao mínimo existencial em 2040?
Chegará o dia em que a alta carga tributária penderá ainda mais em desfavor do servidor público, até que se torne um novo modelo de escravo estatal?
Será que essa mão de obra será terceirizada e quarteirizada com objetivo ilusionista de redução de custos, contanto que os novos contratados sejam particularmente conhecidos no meio político?
Haverá o dia em que o fiscal será fiscalizado e capturado numa jaula pelos grandes grupos econômicos?
Teremos a certeza de evolução na administração pública com a admissão da precarização nos serviços públicos?
O servidor público existe para dar a chance ao outro de conquistar a riqueza da qual paira a certeza de que nunca poderá tocá-la um dia.
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